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saindo cedo de casa ( cecilia e figo)

Page history last edited by Gabriela Li 14 years, 10 months ago

O presente e futuro de sair cedo de casa 

                                                              ---------- a mundança de estereótipo deste problema

 

----Cecília e Figo

 

         Sair cedo de casa é sempre um tópico muito discutido na sociedade brasileira. E os comentários são normalmente negativos a este fenômeno, como o primeiro parágrafo a gente coloquei nesta página . Isso foi dito por um jovem que representa milhões de os que saiam cedo de casa . Eles correm para procurar jeito de viver, eles estão no nível mais baixo na soceidade e são prejudicados pelo resto do mundo. A mágoa destas crianças foi exatamente o que apareceu na nossa cabeça quando a gente pensava sobre saindo cedo de casa, no entando, na realidade, isso estereótipo está mundando. Vamos ler a segunda reportagem sobre o mesmo tópico que é mais recente.

 

         O segundo texto está discutindo totalmente avesso à opinião tradicional. Foi um pouco exagerado mas no mesmo momento provoca os pensamentos das pessoas. Actualmente, vendo o Brasil de hoje, não é difícil de achar que sair cedo de casa não é mais a definição de  passar mal a vida. Ao contrário, muitos sonhos de jovens realizaram em metrópolis e tornaram-se cidadãos verdadeiros de cidades grandes. Com o passo agressivo de governo brasilerio, a educação obrigatório e gratuito estava carregada com grande força . Especialmente para os jovens saindo cedo de casa, alguns planos específicos correspondem as necessidades desta parte da população.

  

          A sociedade de Brasil está mudando, os povos estão passando geração a geração, a gente deve passar para uma página nova de qualquer estereótipo. Jovens saiam de casa cedo para matar a fome e saim cedo de casa com a bolsa de estudo para conseguir uma vida melhor.

 

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"Saí de casa cedo. Há dez anos, creio eu. Não saí de lá porque apanhava de um pai bêbado na frente de uma mãe omissa. Nem porque passava fome e fui obrigada a me prostituir para comer. Ganhava presentes no natal, aniversário, dia das crianças e até algum agrado sem data especial. Saí porque saí. Talvez eu quisesse achar meu lugar no mundo. Fugir de um futuro pré-agendado – faculdade, carreira, marido, lua-de-mel no nordeste, bebês e babás. Eu queria era ser alguém. Alguém de alguém. Conheci tantos lugares, tanta gente. Em alguns momentos me senti acolhida, tive muitas famílias. Me apaixonei um sem-número de vezes. Essa minha vida foi a vida dos outros. Peguei muitas caronas em carros e sonhos de outrem. Nunca consegui fixar residência. Ou ter meu próprio carro com pelúcias penduradas no retrovisor, adesivos irreverentes, lixinho de TNT pendurado no câmbio de marchas. Não nasci para fixar residência. Quando os lugares começam a tomar a forma de um lar, com cheiro e cores característicos, eu junto as minhas pequenas posses e vou-me embora como cheguei – com algum drama, um certo tumulto, uma comoção poética para marcar o rito da mudança. Vez ou outra me pego com um olhar comprido para paredes vazias e penso que gostaria de colar algumas fotografias, bilhetes e postais nelas. Penso também em como seria ter um copo onde eu pudesse deixar a minha escova de dentes. Então sou tomada por um impulso. Alguma coisa lá fora me chama. Uma inquietude, uma urgência, um comichão. É hora de ir. E eu vou. Nessa vida eu gosto mesmo é de ir embora."
 

fonte:http://donttouchmymoleskine.wordpress.com/2009/10/23/voce-fotografa-marilda-escreve/

 

 

 

 Filhos devem sair de casa mais cedo, diz estudo

independência bateu bem cedo à porta da estudante Juliana Jardim Pereira. Ainda com 16 anos, ao ganhar uma bolsa de estudos, ela trocou Belo Horizonte por uma vida longe da família, no Canadá. Dois anos depois, foi para a Nicarágua, onde morou por um ano. De volta à BH, perto de completar 20 anos, foi difícil retomar o papel de caçula das três filhas de uma típica família mineira. Sem um tostão no bolso, a jovem fez as malas para viver uma vida nômade na cidade. Trocou de casas algumas vezes até se estabelecer em um apartamento, só. É ela quem passa, lava e cozinha. E também quem traça seu destino, andando com as próprias pernas e sem a ajuda financeira dos pais. São jovens como Juliana que, pouco a pouco, vão sepultar a Geração Canguru, em alta nos dias atuais e que mostra que os filhos estão saindo cada vez mais tarde da casa dos progenitores.

Embora ainda tenha bastantes adeptos, a Geração Canguru tem data para acabar em Belo Horizonte: 2050. O prazo foi apontado pela tese de doutorado intitulada Projeção de domicílio por modelo multiestado e aplicação para previsão da frota de automóveis em Belo Horizonte, de Edwan Fernandes Fioravante. Apresentado ao Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o estudo examinou a dinâmica e os processos demográficos que ocorrem no contexto familiar. Segundo a pesquisa, assim como Juliana, elas deixarão o lar dos pais com até 25 anos de idade, enquanto eles tomarão essa atitude em dois momentos diferentes: aos 16 e aos 44 anos.

Para Juliana, quem volta de intercâmbio, normalmente, encontra dificuldade para retornar à casa dos pais, sobretudo, para o modelo de família protetora como a mineira. “Morar sozinha me dá uma maior consciência do espaço que ocupo e das minhas necessidades. Tenho mais noção de mim, da roupa que sujo, do lixo que produzo”, conta. Mas mudar de casa não significou romper laços. Os fins de semana são em companhia dos pais e das irmãs, no sítio. E, quando perceberam que a saída de Juliana era definitiva, mãe e pai deram um jeito de tornar a experiência da filha menos penosa. Atualmente, ela mora num apartamento da família que estava desocupado. “Aí não preciso pagar aluguel”, revela.

Separadas e sós

O estudo também aponta tendência do aumento do número de mulheres separadas, em relação ao ano 2000. E elas não vão querer saber de um novo casamento e preferirão ficar sozinhas, diferentemente dos homens, que não abrem mão de uma companheira e, por isso, vão se casar novamente. A proporção de mulheres viúvas também deverá ser superior à dos homens, principalmente para o grupo na faixa etária de 65 anos ou mais, por causa da sobremortalidade masculina e de a taxa de recasamento para o viúvo ser maior que a taxa feminina.

O motivo da escolha pela vida sem um companheiro vai além dos horizontes da pesquisa e se refere a trajetórias muito particulares. Para a aposentada Elza de Assis Martins, de 61 anos, a solidão se estende a mais de 24 anos e tem nome: desilusão amorosa. Aos 21, casou-se com seu primeiro namorado, teve quatro filhas e uma grande decepção. Ele cultivava uma vida agitada fora do casamento e, na gravidez da caçula, teve a coragem de dizer que a filha não era dele. Foi embora e só apareceu depois de muitos anos, quando já não havia mais casamento. “Estou há 24 anos sem dar um beijo na boca. É tanta decepção que tive na vida. A solidão é muito triste, mas é melhor do que estar ao lado de alguém que faz a gente sofrer”, conta Elza, que hoje se dedica à criação do neto Lukas, de 5. Aos poucos, foi também refazendo a vida. “Tenho muitos amigos, gosto de conversar com pessoas diferentes, mas é só amizade. Foi difícil esquecer meu ex-marido, hoje sou amiga dele.”

http://wwo.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2009/08/23/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=124167/em_noticia_interna.shtml

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