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nova tendência de movimento migratório(Sônia e Isabel)

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Nova tendêcia de movimento migratório

 

______________Isabel e Sônia_____________________

 

MIGRAÇÕES INTERNAS

Em nível interno, o nordestino é o migrante brasileiro por excelência. Vítima das secas ou da exploração latifundiária, foi para a Amazônia explorar a borracha. Neste século foi o responsável pelo desenvolvimento da indústria e construção civil em São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e Brasília. Assim que pode, ele retorna ao seu nordeste: lá está sua raiz, seu chão natal. Lá é que sua vida tem sentido!

A partir da década de 30, promoveu-se a Marcha para o Oeste, com a ocupação do MT e GO. Em seguida, dos estados de RO, AC, RR, etc. Gaúchos, catarinenses, paranaenses, paulistas e outros fundaram e fundam novas comunidades, dedicando-se à agropecuária.

A grande migração do final do milênio é o êxodo rural, com o inchaço das cidades e o empobrecimento de tantas famílias que na roça tinham do que viver. Em três décadas, a população brasileira mudou de 80% no meio rural para 80% no meio urbano.

Causa disso: a sedução da cidade, melhores condições para a educação dos filhos, a falta de terra e a perda da propriedade pela hipoteca bancária... Não há uma política convincente para se fixar o homem na roça.

 

Tendências Atuais das Migrações Internas no Brasil

 

O censo demográfico realizado em 1970 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi o grande banco de dados para as análises do padrão migratório no Brasil até e a partir daquele momento. Pesquisas e análises científicas estabeleceram o papel das migrações do Brasil que se industrializava e abria suas fronteiras rumo à Amazônia.Tais análises encontraram respaldo na bibliografia mundial que analisaram fenômenos semelhantes relativos aos movimentos populacionais que reordenavam o território em função do arranjo espacial dos países que expandiam suas fronteiras para o desenvolvimento urbano e industrial. Porém, a expansão das inovações sobre o território nacional e as transformações da economia-mundo pós anos 80 propiciaram e revelaram uma nova realidade que se expressa também nos movimentos da força de trabalho. Este trabalho abordará os fluxos dos habitantes no Brasil no que tange aos novos fenômenos de mobilidade populacional dos trabalhadores do território brasileiro.

 

Fonte: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales

 

Causas e Análises desse fenômeno

Desde o surgimento do homem a milhares de anos no continente africano, a busca por melhores condições de vida sempre foi uma das metas a serem alcançadas. Por conta disso, as primeiras sociedades eram nômades, pois migravam sempre em busca daquilo que havia se esgotado por onde já havia passado a sedentarização do homem só vai se dar com a chamada “Revolução do Neolítico”, quando o homem passa domesticar plantas e animais e a

partir daí desenvolver a agricultura e pecuária.

Nas últimas décadas, surgiu uma nova tendência de movimento migratório no Brasil. Muitas migrantes que mudaram para cidades grandes como São Paulo, começaram a voltar para sua terra natal, como o caso de migrantes nordestes. Eles voltaram a busca de caatinga e o sisal. Porque isso acontece?

De acordo com entrevistas para migrantes que já voltaram à sua terra natal, demonstram que eles sempre estão procurando melhor condição de vida. Eles acham que as cidades gandes já desenvolveram bastante e não têm suficiente espaço para eles. Ao mesmo tempo, a sua própria cidade que antes eram pobres e mal-desenvolvida já começou a ficar próspera. Por isso, decidiram a voltar. 

O movimento das populações no espaço, ou seja, as migrações são motivadas por vários fatores, que podem ser: políticos, religiosos, naturais, culturais,

mas sem sombra de dúvida, o fator que historicamente tem sido predominante é o econômico. O exemplo em cima, caatinga e o sisal têm potencial económica no mercado que oferecem mais oportunidades para os migrantes. Assim, eles podem atingir os sonhos de uma vida ideal em as próprias cidades ao invés das cidades grandes e longes. 

Embora esses fatores econômicos sejam de grande importância e predominantes nos estímulos aos movimentos migratórios, não se pode negligenciar a existência de outros fatores que estão para além desses elementos meramente econômicos. É o caso das redes sociais que o migrante constrói e reconstrói tanto no seu lugar de partida como no seu lugarde chegada. São as relações sociais estabelecidas por meio das redes sociais, e vice-versa, que em muito contribuem para os estímulos de migrar dos sujeitos.

 

 

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